25 de abril de 2018

Discursos dos eleitos do PS nas comemorações do 44º aniversário do 25 de Abril




Discurso de Natércia Fernandes - Grupo Municipal do PS na Assembleia Municipal



Exmo. Senhor Presidente da Câmara, 
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
Exmos. Senhores Vereadores, 
Exmos. Presidentes das Juntas de Freguesia 
Exmos. Membros da Assembleia Municipal,
Exmos  Presidentes das Assembleias de Freguesia e membros das juntas e das assembleias de freguesia
Exmos Representantes das Autoridades Civis, Militares e Religiosas
E caros Munícipes

Estamos aqui hoje para celebrar um dia importante na história de Portugal e também do concelho de Marvão, o dia em que cada cidadão passou a poder exprimir livremente o que sente e a poder dar a sua opinião.
A partir de abril de 1974, muita mudança ocorreu no nosso país, sendo a educação um sector onde se observou fortes alterações. 
- Passámos de uma escola, onde a escolaridade obrigatória era o 4º ano de escolaridade, para uma escola, onde há a obrigatoriedade de estudar até ao 12º ano; 
- Passámos de uma escola, onde havia separação de géneros, para uma escola mista, onde rapazes e raparigas convivem no mesmo espaço de forma harmoniosa;
- Passámos de uma escola, onde só quem tinha recursos económicos podia ir mais além, para uma escola, onde todos os alunos podem dar continuidade aos seus estudos de nível superior, com o devido apoio do estado;
- Passámos de uma escola onde só quem tinha competências cognitivas conseguia progredir, para uma escola, onde é respeitado o ritmo de aprendizagem de cada aluno e são activadas medidas e respostas educativas diferenciadas, ajustadas a cada um. 
Observámos ainda, consagrados na Constituição da República Portuguesa, um conjunto de direitos e deveres, previsto nos artigos 70º, 73º e 74º, que estabelecem normal sociais e culturais numa educação plena que se pretende para todos.  
Assim, com uma forte aposta na educação, conseguimos ter um verdadeiro estado democrático, para cidadãos formados e informados, aptos para o verdadeiro exercício da cidadania, com igualdade de oportunidades. 
É com base neste conceito de democracia e de melhoria da qualidade do ensino, que o partido socialista pretende lutar pelo nosso parque escolar e considera que não se podem tomar importantes decisões políticas nesta matéria, sem antes serem ouvidos aqueles cujas vidas vão ser alteradas com tal decisão. As decisões políticas ocorrem para que o cidadão melhore a sua qualidade de vida, logo temos que o ouvir esse cidadão e implica-lo no processo, existindo assim transparência, tal como esperamos à luz dos princípios democráticos. Se as decisões são para as pessoas, têm que ser tomadas com as pessoas!
O partido socialista tem procurado cumprir com os compromissos estabelecidos com os munícipes, aquando das eleições. Honra-se que já ter conseguido, na área da educação, em ter contribuído para a aprovação do pagamento, na totalidade, dos passes escolares no ensino secundário.

Todavia, considera que ainda muito há a melhorar, pelo que sugere a este executivo, que diversifique as Atividades de Enriquecimento Curricular, através de ofertas que permitam o desenvolvimento de competências que favoreçam a aprendizagem escolar, fornecendo igualdade de oportunidades nos estímulos necessários para aprender.  
Estou fortemente ligada à área da educação, sendo a minha área de formação académica e onde desempenho funções como profissional e mais recentemente como encarregada de educação.
Preocupo-me porque sei que se avizinham-se mudanças no paradigma da educação e Marvão tem que ter os meios e os recursos para estar à altura de tal desafio. 
Recordo que a educação é a base de uma sociedade e tal como diz o provérbio africano “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”. Este provérbio adequa-se a qualquer comunidade, não sendo Marvão excepção. Neste concelho, cada um de nós, sendo o município um elemento primordial, deverá contribuir para a educação dos jovens. 
Contudo, deverá o município estar consciente que o maior de todos os desafios impera, que é o da integração dos nossos jovens no mercado de trabalho. Cabe ao município desencadear esforços para os fixar na terra aqueles que viu nascer e crescer, pois todos sabemos que é junto das nossas raízes familiares, sociais e culturais que o ser humano é feliz!


Discurso de Jorge Marques - Presidente da Assembleia Municipal



Exmo. Sr. Presidente da Camara Municipal de Marvão,
Exmo. Sr. Comandante do posto da GNR, 
Exmos Srs. Vereadores da Camara Municipal de Marvão,
EXmos. Srs. Presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho de Marvão,
Exmos. Srs. Membros da Assembleia Municipal de Marvão,
Exmos Srs. Presidentes das assembleias de freguesias, membros das juntas de freguesia e das assembleias de freguesia,
Exmas. Chefes de divisão, 
Exmo. Sr. Pároco de Marvão,
Caros representantes dos órgãos de comunicação social, 
Marvanenses e amigos de Marvão,


Nestas comemorações do 25 de Abril, em que pela primeira vez, me dirijo a vós como presidente da AM, permitam que humildemente comece por agradecer a todos aqueles que fizeram o 25 de Abril de 1974, dia da revolução: sabemos que sem a sua coragem, hoje não estaríamos aqui!
Saúdo ainda as mulherese homens que ao longo destes quase42 anos de poder autárquico democrático, participaram nos órgãos autárquicos no concelho de Marvão, a todos, sem distinção partidária, e que exerceram o seu cargo com honestidade, a minha gratidão!
Sem 25 de abril não teríamos democracia, não teríamos a oportunidade de participar e exercer os mandatos que nos são confiados por cada cidadão que vota.
Dizia Salgueiro Maia, “fizemos a revolução para servir e não para nos servirmos”. Cada vez que participamos na vida publica esta é a máxima a cumprir! Esta a ideia que temos de perseguir!
 Por isso o meu apelo a todos: participem na vida democrática votando, participem na vida democrática com a vossa presença na vida publica, colocando o vosso empenho nas ideias em que acreditam , defendendo o que vos parece ser mais justo e adequado para o território e para as pessoas, para todas as pessoas, cumprindo e fazendo cumprir a lei, e lutando para que o bem publico, o dinheiro público, que é o nosso dinheiro também, seja gasto de forma transparente, equitativa, afastando a possibilidade de clientalismos e de favorecimentos de grupos ou de pessoas.
Sempre que nos escusamos a participar, damos margem aqueles que têm algum interesse pessoal ou de grupo, ganharem eleições, porque quando não votamos, quando não participamos activamente, mesmo sem votar, estamos a permitir que ganhem aqueles que têm uma cartilha para cumprir.
Não permitem que ninguém persiga outros por ter ideias diferentes das suas, não permitam que ninguém beneficie alguém em troca do seu voto. Lutem por aquilo em que acreditam, respeitando quem tenha ideias diferentes: a democracia faz-se com todos.

Desde o inicio que temos procurado estimular a participação dos munícipes: a descentralização pelas freguesias das sessões da Assembleia Municipal, a alteração do horário das sessões, a realização de colóquios, o apelo constante à presença e à participação da população, quando é caso disso, são o sinal da pluralidade da nossa Assembleia, só possível em ambiente democrático, em que o apelo ao constante escrutínio que é competência da AM, não só é aplicado e desejado, como é feito de forma transparente na defesa dos superiores dos Marvanenses!
Na AM, contam connosco na defesa da ideia da democracia. Contam connosco na defesa dos interesses do concelho de Marvão!
Fazemos e faremos o nosso melhor para que assim seja.
Esperamos cumprir com elevação os mandatos que em eleição, momento maior da democracia, nos foram confiados.
Desde o primeiro acto deste mandato que sabemos as dificuldades que nos esperam e que enfrentamos juntos. A dispersão territorial do nosso concelho que aparenta limitar-nos, é, também, uma oportunidade e um factor de diferenciação. E não nos deixemos iludir pelo discursodo “não há nada a fazer”!  Abril também é não baixar os braços!

Viva o 25 de Abril!
Viva Marvão!
Viva Portugal!


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