24 de janeiro de 2016

No 118.º aniversário da restauração do Concelho, Marvão necessita de um novo 24 de Janeiro

O ciclo de 10 anos de governação do PSD em Marvão está esgotado. O Concelho está estagnado e sem estratégia. É necessário um “novo” 24 de Janeiro para que se devolva a esperança no desenvolvimento do Concelho.

No 118.º aniversário da restauração do Concelho de Marvão, não tendo havido qualquer evento ou manifestação oficial por parte da Câmara Municipal, nem sequer no seu site, o Partido Socialista lembra, mais uma vez, a importância desta data, para o concelho, para a sua população e para o seu futuro.

Há um ano, o PS lembrou os desafios que o Executivo PSD tinha pela frente. A falta de compromisso com os Marvanenses, o final de ciclo do actual Presidente e a total ausência de ideias novas que têm votado ao retrocesso o Concelho de Marvão.

A menos de dois anos das próximas eleições autárquicas, os Marvanenses sabem quem esteve sempre do lado de todos os Marvanenses, sem exclusões e com propostas inovadoras para o futuro de Marvão.

É preciso construir uma alternativa, o mais abrangente possível, que inverta a queda do nosso Concelho e devolva a esperança de um futuro melhor a todos quantos vivem e trabalham no Concelho.

20 de janeiro de 2016

NUNO TEOTÓNIO PEREIRA

O Partido Socialista manifesta a sua mais profunda consternação pela morte do arquiteto Nuno Teotónio Pereira. Para além de ser uma figura incontornável da história da moderna arquitetura portuguesa, Nuno Teotónio Pereira foi ao longo de toda a sua vida um notável exemplo de cidadania na defesa dos valores da Liberdade e da Democracia, antes e depois do 25 de Abril.

Figura maior da corrente dos “católicos progressistas” (tendo estado no centro da vigília da Capela do Rato, na passagem do ano de 1972 para 1973), Nuno Teotónio Pereira sofreu na pele a perseguição da ditadura e foi um dos presos políticos libertados da prisão de Caxias, no dia 26 de Abril de 1974, naquela que se tornou numa das mais icónicas imagens da reconquista da Liberdade pelos portugueses.

Com inúmeros prémios de arquitetura, destacando-se três prémios Valmor, Nuno Teotónio Pereira foi um cultor da modernidade na arquitetura portuguesa e um apoio referencial e próximo a muitas gerações de arquitetos que lhe sucederam, que sempre apoiou e estimulou.

A sua dimensão cidadã, social e humanista refletiu-se ainda no facto de ser um dos “pais” da Habitação Social em Portugal, quer na dimensão teórica, que acabaria com a consagração do direito à habitação como um dos direitos tutelados pela Constituição da República Portuguesa em 1976, quer através de projetos concretos em diversos concelhos do país.

O Partido Socialista apresenta as mais sentidas condolências à família e aos amigos do arquiteto Nuno Teotónio Pereira, neste momento de enorme perda para todos. Portugal perde uma grande referência de cidadania livre e socialmente empenhada, que sempre soube honrar os valores da Liberdade e da Democracia.

19 de janeiro de 2016

Nota de pesar pelo falecimento de António de Almeida Santos, Presidente Honorário do Partido Socialista

Subscrevendo a nota emitida pela Comissão Permanente do Partido Socialista, a Comissão Política Concelhia do PS de Marvão, dá conhecimento da mesma e associa-se a todos quantos neste momento evocam a vida e obra de Almeida Santos.

Nota de pesar do PS

O Partido Socialista manifesta a sua profunda consternação e choque com a notícia da morte do nosso querido camarada e presidente honorário, António de Almeida Santos.

Portugal perdeu um príncipe da sua Democracia e os socialistas sofreram uma perda irreparável.

Combatente desde sempre pelos valores da Democracia, nos tempos da ditadura e depois do 25 de Abril, António de Almeida Santos granjeou a admiração e o respeito, não apenas de amigos e camaradas, mas também dos adversários políticos, devido à enorme elevação e ao humanismo sempre demonstrados no exercício dos mais variados cargos públicos que desempenhou ao longo de uma vida tão preenchida e tão ativa até ao fim.

A sua muito distinta capacidade tribunícia fez dele um terrível adversário da ditadura, também na defesa de presos políticos, designadamente em Moçambique, e depois do 25 de Abril um parlamentar incomparável, tendo-o demonstrado como deputado, presidente do Grupo Parlamentar do PS e, mais tarde, como um notável presidente da Assembleia da República, cargo que moldou como ninguém.

Foi – como jurista de exceção - o artífice de uma parte substancial da malha legislativa no dealbar da Democracia portuguesa, contribuindo decisivamente para a construção do Estado de Direito Democrático no nosso país. Na sua ação fez da capacidade de diálogo, da consensualização e da concertação política – sem abdicar da firmeza das suas ideias - uma verdadeira arte e uma das suas imagens distintivas.

Ministro dos primeiros quatro governos provisórios (viria ainda a fazer parte do VI), desempenhou um papel crucial nas negociações com os movimentos de libertação das antigas colónias portuguesas com vista à sua independência. Viria ainda a ser ministro de três governos constitucionais liderados por Mário Soares.

Presidente do Partido Socialista entre 1992 e 2011, cargo que exerceu sempre de forma exemplar, merecendo o apoio e o carinho de todos os socialistas, foi eleito em Congresso como presidente honorário, numa justa e unânime homenagem a alguém capaz de reunir um conjunto de qualidades dificilmente igualável. Um verdadeiro príncipe da Democracia, que perdurará na memória de todos.

O seu contributo para a construção da Democracia em Portugal, os relevantíssimos serviços prestados ao seu Partido e ao seu País, fazem dele uma figura de referência inesquecível para todos os socialistas, em particular, e para os democratas em geral.

Neste momento de tanto pesar para todos os socialistas, o PS apresenta as suas mais sentidas condolências à família do nosso querido camarada Almeida Santos, associando-se à sua dor, que é também a nossa.

A Comissão Permanente do Partido Socialista deu instruções para que a bandeira do PS seja colocada a meia-haste nas nossas sedes até ao final das cerimónias fúnebres do nosso presidente honorário.
Lisboa, 19 Janeiro 2016