28 de novembro de 2014

PARTIDO SOCIALISTA EM MARVÃO DECIDE ABSTER-SE NAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO PARA 2015/2018 E ORÇAMENTO PARA 2015

Os Deputados Municipais do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Marvão, que está a decorrer, acabam de apresentar uma declaração de voto sobre as Grandes Opções do Plano para 2015/2018 e Orçamento 2015 do Município, onde informam que decidiram abster-se na votação do documento.


Declaração de Voto – Grandes Opções do Plano 2015/2018

Os membros do Partido Socialista na Assembleia Municipal decidiram abster-se na votação das Grandes Opções do Plano 2015/2018 e Orçamento 2015 do Município de Marvão por entenderem que este Orçamento não prossegue um rumo de investimento estratégico do Concelho, apesar de o Partido ter conseguido aprovar a grande maioria das propostas que apresentou.

Na votação do Orçamento para 2014, os membros do PS afirmaram: “a diferença de perspectiva naquilo que são as Grande Opções do Plano para o Concelho de Marvão motivam a abstenção do Partido Socialista, que procurará durante o mandato, ainda que na oposição, implementar orientações e propostas que permitam um desenvolvimento sustentado do Concelho.”

Foi isso que fizemos! Em sede própria apresentamos 10 medidas concretas para serem espelhadas no Orçamento para 2015, medidas que vão desde a promoção dos produtos locais, cultura, património, acção social e participação democrática.

No geral o Orçamento continua a ter lacunas evidentes que contribuem para a falta de desenvolvimento do nosso concelho, isso está bem expresso no vazio de ideias que o executivo tem em relação ao Bairro da Fronteira do Porto Roque. A política de Habitação continua sem ter uma estratégia, há um “foco exagerado no desenvolvimento da Habitação” com a aquisição de vários terrenos para loteamento mas sem haver a necessária aposta na reabilitação. A Educação continua sem ter apoios alargados aos nossos jovens. A saúde está num estado de não retorno dadas as relações institucionais entre a CM Marvão e ULSNA. Na acção social foi rejeitada a nossa proposta de desenvolver um programa que devolva às famílias aquilo que é relativo à fatia municipal do IRS.

É este o caminho apresentado aquele em que acreditamos e que não vemos grande sensibilidade nem do actual executivo, nem dos membros do PSD na Assembleia Municipal. Fica assim evidenciado que os documentos apresentados, não têm grande ambição e estratégia, dão apenas seguimento às linhas do passado, típicas de um executivo em final de ciclo e em gestão corrente. A política deve de ir encontro às pessoas, às suas necessidade e este orçamento não segue esse propósito!

Por estas razões, não podemos votar favoravelmente estes documentos previsionais. No entanto, e porque conseguimos aprovar as maioria das nossas medidas propostas, justificamos assim, o nosso voto de abstenção.

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