24 de janeiro de 2018

INTERVENÇÃO DE JORGE MARQUES NAS COMEMORAÇÕES DOS 120 ANOS DA RESTAURAÇÃO DO CONCELHO



Caros Marvanenses,

Comemoramos hoje os 120 anos da restauração do nosso concelho.

Data assinalável por restaurar um concelho que durante séculos esteve na primeira linha da defesa da entidade nacional. É também um sinal que identifica, une e liberta um conjunto de homens e mulheres num determinado território, com uma identidade especifica: o concelho de Marvão!

É, assim, dia de festa; mas também dia de reflexão:

- somos, como agora se diz, um território de baixa densidade…forma suave de dizer que somos poucos, e que as oportunidades são seguramente, mais raras, aqui que noutros locais;

- a descentralização vai acontecer mais dia menos dia, mas não podemos permitir que se torne uma oportunidade para novos centralismos, pois isso, não só manterá o nosso atraso, como dificultará o nosso desenvolvimento;

- há ainda a questão da equidade: no distrito de Portalegre, em que a baixa densidade se repete, é exigível que sejamos pelo menos tratados de forma a outros em circunstâncias semelhantes: na saúde, nas acessibilidades, na mobilidade, entre tantas outras áreas em que somos carenciados.

Temos assim que ser exigentes connosco próprios, e usar o que nos distingue, para nos unirmos na defesa do interesse e do bem comum!

Neste ano, que é também, o ano Europeu do Património Cultural, Marvão com as riquezas espalhadas pelo seu concelho, de que é exemplo o local em que nos encontramos, entre tantos outros; com as actividades culturais que são reconhecidas, de que destaco, entre outras, o Festival Internacional de Musica de Marvão, mas também com as actividades de outra natureza, de inúmeros empresários locais, de diversas entidades na área social, de cada um dos marvanenses, devemos refletir e empenhar os nossos esforços, na procura do bem estar da nossa comunidade, valorizando aquilo que nos une (entre muitos outros exemplos, e para não repetir as referências já feitas, a questão ainda por resolver do edifício dos Olhos-de-água), e lutando, por aquilo que merecemos enquanto comunidade, lutando pela garantia das condições de vida dos nosso co-cidadãos, em nome da memória de todos os que contribuíram para a restauração do concelho, mas, principalmente em nome de um futuro sustentável para os nossos filhos e netos!

Assim terá valido a pena restaurar o Concelho de Marvão!

Viva Marvão!

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