27 de novembro de 2015

PS Marvão vota contra Orçamento para 2016

A Assembleia Municipal do Concelho de Marvão reuniu hoje a partir das 18 horas, onde, entre os assuntos tratados, se discutiu e votou o orçamento do município para o ano 2016.

Os autarcas que representam o Partido Socialista na Assembleia Municipal votaram contra o orçamento. É a sua declaração de voto que aqui fica:

Declaração de Voto
Os membros desta Assembleia eleitos pelo Partido Socialista que votaram contra o Orçamento, fazem-no convictos que a proposta apresentada não vai de encontro às necessidades dos marvanenses e perspectiva para 2016 apenas estagnação, enaltecendo o óbvio: a falta de estratégias, a falta de ideias e a clara falta de interesse no desenvolvimento económico e social do concelho de Marvão, das suas instituições e dos seus cidadãos e empresas.

Esta proposta demonstra também o abandono de investimentos e obras há muito prometidas e há muito desejadas pela população, que, simplesmente, desaparecem desta proposta de Orçamento.

O Partido Socialista tentou, por inúmeras vezes, apelar ao bom senso e ao respeito democrático para que novas iniciativas fossem acolhidas pelo atual executivo camarário, que aproveitou as que quis mas transformou-as radicalmente e viciou os seus objetivos, comprometendo o sucesso das mesmas.

Damos como exemplo o orçamento participativo: com uma verba definida de €150.000, tendo o primeiro classificado o seu financiamento assegurado, na ordem de €70.000. Sobram €80.000 que o Sr. Presidente da Câmara garantiu, publicamente, destinaram-se ao segundo classificado, mas que em lado nenhum surge nesta proposta de Orçamento.

De resto, todos os investimentos estruturais contemplados na presente proposta têm um financiamento definido reduzidíssimo, aguardando as oportunidades que o novo quadro comunitário trará, e que só serão possíveis devido à entrada em funções do novo Governo do Parido Socialista.

Assim, o Partido Socialista não estará mais disponível para compactuar com o desinvestimento, o desinteresse, a inatividade, a estagnação, a indignidade e a falta de seriedade presente nesta proposta de Orçamento e transversal à atuação do atual executivo camarário.

Sem comentários:

Enviar um comentário